Produção

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Brasil poderia triplicar consumo de calcário, diz especialista

 

Durante o 5º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, ocorrido no dia 25 de Agosto de 2015 e promovido em São Paulo pela Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), a questão do calcário agrícola foi abordada.

O secretário-adjunto da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, Rubens Rizek; o secretário de Logística e Transporte de São Paulo, Duarte Nogueira; o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, e o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Reinaldo Cantarutti, participaram do evento.

Durante o evento, Cantarutti apresentou um dado sobre a questão da acidez primária do solo no Brasil. Segundo ele, o país consome aproximadamente 33 milhões de toneladas de calcário por ano. Para a correção dessa acidez natural do solo brasileiro, o consumo deveria estar na casa dos 90 milhões.

Para João Bellato Júnior, quando aplicado corretamente, o calcário aumenta o poder do adubo. Presidente do Sindical e vice-presidente da Associação Nacional dos Produtores de Calcário (Abracal), Bellato avalia que os excelentes resultados da agricultura nacional foram atingidos, em parte, pelo uso do calcário – que corrige a acidez natural das terras brasileiras.

Em coletiva de imprensa, durante o congresso, a Anda anunciou que lançará, em setembro, uma plataforma digital que reunirá informações sobre os vários aspectos relativos ao setor de fertilizantes. Denominado Nutrientes para a Vida, o site, que já existe nos Estados Unidos, pretende ser uma fonte de informações para levar os conceitos corretos da indústria de fertilizantes, que levem em conta aspectos econômicos, sociais, tecnológicos e de sustentabilidade.

 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

quinta-feira, 12 de abril de 2012

NOSSOS PRODUTOS
CALCÁRIO CALATIVA ESPECIAL Á GRANEL E ENSACADO(TIPO B)
CALCÁRIO CALATIVA SUPER FINO ENSACADO (TIPO FILER)
CALCÁRIO GRANILHA
PEDRAS PARA FUNDIÇÕES
CAULIM MALHA 325 (ROSA E BRANCO)
CAULIM MALHA 200 (ROSA E BRANCO)
TRANSPORTE DE CARGAS MINERAIS

OS PREÇOS PODEM SER CONSULTADOS NOS SEGUINTES TELEFONES:
PORTO ALEGRE: 51 3225-6670 / 3226-3474 / 9641-2340
PANTANO GRANDE: 51 3734-5003 / 3734-1113 / 9996-3129

RS TERÁ R$ 6 MILHÕES PARA CALCÁRIO

Jornal > Rural Letra
ANO 117 Nº 195 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2012
RS terá R$ 6 milhões para calcário
Um ano após ter sido anunciado pelo governo, o Programa de Recuperação de Solo está perto de sair do papel. O lançamento deve ocorrer até o final deste mês, em Barros Cassal. O martelo foi batido ontem, após reunião entre o governador Tarso Genro e o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. O investimento será de R$ 6,145 milhões, com contrapartida igual por parte dos municípios e produtores para transporte e distribuição do calcário. Com o objetivo de corrigir a acidez de 50 mil hectares e ampliar de 30% a 80% a produtividade das áreas, serão fornecidas 154,5 mil toneladas para 10,3 mil agricultores familiares de 103 municípios. Cada produtor receberá 15 t, o que seria suficiente para aplicar em 4 ha. Segundo Mainardi, os beneficiados (cem por cidade) serão definidos pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural. "Esperamos que o produtor amplie sua renda", avalia. Agora, a data de lançamento depende da agenda do governador. Barros Cassal foi escolhido como palco da assinatura do convênio pelo fato de ter partido de lá o pedido que deu origem ao programa.

Inicialmente, o projeto previa investimento de R$ 30 milhões para a correção de até 100 mil ha com o uso de 500 mil t de calcário, o que beneficiaria 20 mil agricultores. Contudo, os planos da Secretaria da Agricultura de obter verba junto ao Ministério da Agricultura não prosperaram.

Contudo, em janeiro, o Mapa realizou convênio diretamente com 30 municípios para repasse de R$ 3 milhões para calcário. O secretário da Agricultura não desistiu de ampliar a abrangência do programa e irá seguir pleiteando recursos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DIA NACIONAL DO CALCARIO

DIA NACIONAL DO CALCÁRIO
A Lei 12.389/11, de autoria do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS), institui o Dia Nacional do Calcário Agrícola anualmente, no dia 24 de maio. Publicada no Diário Oficial da União em 4 de março de 2011, a Lei tem como objetivo conscientizar o produtor rural acerca da importância da calagem na agricultura. O dia 24 de maio foi escolhido em homenagem ao diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), Fernando Carlos Becker, que tem crucial missão em defesa do setor.

LEI Nº 12.389, DE 3 DE MARÇO DE 2011.

Dispõe sobre a instituição do Dia Nacional do Calcário
Agrícola.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

Art. 1o É instituído o Dia Nacional do Calcário Agrícola a ser comemorado, anualmente, no dia 24 de
maio, em todo o território nacional, com o objetivo de conscientizar o produtor rural acerca da importância da
calagem na agricultura.

Art. 2o Por ocasião da comemoração do Dia Nacional do Calcário Agrícola, o poder público promoverá
campanhas de esclarecimento aos agricultores a respeito da importância e das técnicas de calagem.

Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 3 de março de 2011; 190o da Independência e 123o da República.

DILMA ROUSSEFF
Wagner Gonçalves Rossi

Este texto não substitui o publicado no DOU de 4.3.2011
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Ministro assina convênios de calagem com prefeitos do RS

Ministro assina convênios com prefeitos do RS

Projeto para aquisição de calcário visa fomentar a agricultura em municípios gaúchos

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, assinou convênios no valor de R$ 100 mil com 27 prefeitos gaúchos para a aquisição de calcário. A reunião foi na Superintendência Federal de Agricultura do Rio Grande do Sul na manhã desta quinta-feira, 26 de janeiro. O insumo agrícola, que auxilia na recuperação do solo, custará uma contrapartida de pouco mais de R$ 9 mil aos municípios. Também estavam presentes no encontro o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, e o Superintendente Federal de Agricultura do Rio Grande do Sul, Francisco Signor.
Mendes Ribeiro Filho ressaltou que o apoio do Mapa a esse projeto é para fomentar a agricultura na região. Segundo o ministro, o próximo passo será propor à presidente Dilma Rousseff que os municípios com maior produção sejam beneficiados, que haja o fortalecimento das cooperativas, a inserção dos produtores que estão excluídos da cadeia produtiva, a agregação de valor aos produtos e a busca por mais recursos junto ao (Banco Nacional do Desenvolvimento) BNDES.
“Também temos que planejar o plantio de feijão em outras épocas, pensar no fumo, buscar uma política para o arroz e superar todas as dificuldades encontradas para a produção no Rio Grande do Sul”, enfatizou o ministro. O projeto de incentivo à aquisição de calcário está previsto no Plano Safra 2011/12, por meio do Moderagro, que financia a compra de corretivos agrícolas, e o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) e já foi iniciado em outras unidades da federação.
Calcário na agricultura
O calcário é utilizado na agricultura como um corretivo para o solo. Além disso, fornece nutrientes, como o cálcio e magnésio. Os tipos mais utilizados na agricultura são preferencialmente o calcário dolomítico ou magnesiano, em solos pobres em magnésio. O uso desse insumo permite que se preservem áreas tanto na produção de grãos, quanto para pastagem, já que contribui para evitar a expansão de novas áreas. O calcário também é utilizado em maiores quantidades para corrigir a acidez do solo. Com o tempo, o solo vai se acidificando novamente e é necessária uma dose de reforço.

terça-feira, 10 de março de 2009

SEMINÁRIO: USO DE FERTILIZANTES E CORRETIVOS PARA REDUZIR DESMATAMENTOS E QUEIMADAS NA AMAZÔNIA

Seminário “Uso de fertilizantes e corretivos agrícolas para reduzir desmatamento e queimadas na Amazônia”

Local: Auditório do Idesp
Endereço: Rua Municipalidade, 1461, esquina com a travessa D. Pedro I – prédio anexo ao Sebrae

Estudos apontam que a Amazônia detem pelo menos 50 milhões de hectares de solos férteis, nem sempre utilizados de forma adequada, já que boa parte da área foi convertida em pastagens quando poderia ser aproveitada para a produção de alimentos.

Uma alternativa para conter a pressão sobre as florestas e as queimadas seria a reutilização de solos em processo de degradação, a partir do uso racional de tecnologias disponíveis e de insumos agrícolas, tais como corretivos, fertilizantes, sementes e mudas melhoradas e controle fitossanitário, entre outros.


O assunto será tema do seminário “Uso de fertilizantes e corretivos agrícolas para reduzir desmatamento e queimadas na Amazônia”, promovido nos dias 10 e 11 de março pela parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Participarão das discussões representantes das instituições: Embrapa Amazônia Oriental, Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), Grupo Cabrera, Vale, Silifértil Ambiental, Associações Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), Conservação Internacional, Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Banco da Amazônia (Basa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e das Secretarias de Estado de Governo (Segov), Agricultura (Sagri), Fazenda (Sefa) e Transporte (Setran).

Ascom - Idesp

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2008/2009

FINANCIAMENTO PARA CALAGEM

Para o ano agrícola 2008/2009, foi criado um novo programa, denominado PRODUSA – Produção Sustentável do Agronegócio, que incorpora integralmente o PROLAPEC (Programa de Integração Lavoura-Pecuária) e a parte do MODERAGRO relacionada à correção e recuperação de solos e de pastagens. Sua Principal característica reside no estímulo à produção agropecuária sustentável, sobretudo em solos degradados.

PRODUSA

O PRODUSA foi criado com o objetivo de estimular a recuperação de áreas degradadas, reinserindo-as no processo produtivo, além de fomentar a adoção de sistemas sustentáveis, em consonância com a legislação ambiental. O Programa, que incorporou o PROLAPEC e os itens do MODERAGRO relacionados à conservação ou recuperação de solos, tem três eixos estruturantes:
• Estímulo à implantação de sistemas produtivos sustentáveis, priorizando a recuperação de áreas e pastagens degradadas;
• Implementação de medidas que visam ao melhor uso do solo, à geração de energia limpa e renovável e ao aproveitamento de resíduos vegetais;
• Incentivo ao produtor rural para ajustar-se à legislação ambiental vigente.
O PRODUSA disporá de R$ 1 bilhão, originário do Sistema BNDES, que será aplicado obedecendo dois limites de financiamento, que são cumulativos desde que o produtor atenda às condições previstas.

Até R$ 300 mil por beneficiário
• Implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária;
• Projetos de implantação e ampliação de sistemas de integração lavoura, pecuária e silvicultura (ILPS); e
• Correção e adubação dos solos, recuperação das pastagens, uso das várzeas já incorporadas ao processo produtivo e projetos de adequação ambiental de propriedades rurais.

Até R$ 400 mil por beneficiário
• Investimento para a recuperação de áreas degradadas (receberão os recursos conforme previsto em projeto técnico).

O PRODUSA terá uma taxa de juros de 5,75% ao ano, para projetos em áreas degradadas; e de 6,75% ao ano para outras situações. O financiamento poderá ser pago em até 5 anos, com até 2 anos de carência, quando se tratar somente de correção de solo, e em até 8 anos, com até 3 anos de carência, para projetos que envolvem investimentos em solos, equipamentos, benfeitorias e etc, e em até 12 anos, com até 3 anos de carência, quando o componente silvicultura estiver integrado ao projeto.

COMPARATIVO
No Plano 2007/2008 o limite de crédito era R$ 200 mil/tomador. O novo plano ampliou este limite para R$ 300.000/tomador.
Os juros continuam em 6,75% ao ano. Nos projetos de recuperação de áreas degradadas o limite sobe para R$ 400.000 e juros de apenas 5,75% ao ano.

A importância da calagem em solos agrícolas

Os solos dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina são predominantemente ácidos, o que limita o rendimento da maioria das plantas cultivadas. Esses solos possuem altos teores de elementos tóxicos às plantas, principalmente alumínio e manganês, e baixos teores de nutrientes, especialmente fósforo, potássio, cálcio e magnésio. Nesta condição, a utilização de calcário para corrigir a acidez do solo é de fundamental importância para a produção agrícola.


Dados de pesquisa EMBRAPA (1980), mostram que, quanto menor for o pH do solo, ou seja, quanto maior a acidez, menor será o aproveitamento dos principais nutrientes das plantas, que são aplicados pelo produtor quando este aduba a sua lavoura. Por exemplo, quando o pH do solo for menor do que 5,5 o aproveitamento do fósforo será da ordem de 32% (Tabela 1). O restante não é aproveitado pelas plantas e este fósforo fica "preso" no solo ou indisponibilizado para as plantas, o que significa que o produtor está "pondo dinheiro fora", pois este investimento não terá todo o retorno possível. No entanto, quando o pH do solo for maior do que 6,0, o aproveitamento do fósforo aplicado, segundo a pesquisa, sobe, alcançando 100% com pH 6,5.
O pH do solo ideal para a maior parte das culturas situa-se na faixa de 5,5 a 6,0, dependendo do tipo de solo, disponibilidade de nutrientes variedades etc. nesta faixa de pH, ocorrem: a) a neutralização do alumínio tóxico; b) a eliminação da toxidez de manganês; c) o melhor aproveitamento dos nutrientes do solo; d) condições adequadas para os processos naturais que ocorrem no solo, como a liberação de nutrientes contidos na matéria orgânica e a fixação de N atmosférico, quando espécies leguminosas são cultivadas em sistema de rotação.
Como medida isolada, a calagem é uma das praticas que proporciona maiores incrementos no rendimento, não dispensando, entretanto, o uso de adubos. Os maiores rendimentos são alcançados quando a calagem e a adubação são utilizados em conjunto.
A quantidade de calcário a aplicar deve ser baseada na analise do solo e depende do pH em água a atingir. Devido às diferentes formas de uso racional do solo é necessário considerar o sistema de manejo do solo para definir a dose e o método de aplicação.
Na escolha do corretivo da acidez, considera-se o custo efetivo do produto com base no PRNT (poder relativo de neutralização total). Recomenda-se preferencialmente o uso de calcários que contenham magnésio (calcários dolomíticos), pois este nutriente geralmente encontra-se em níveis baixos nos solos ácidos do RS. O calcário deve ser aplicado, preferencialmente, até seis meses antes da semeadura ou plantio da cultura mais exigente, como as leguminosas, que são menos tolerantes à acidez, ou até três meses antes do plantio das demais culturas, para obter os efeitos benéficos da calagem no 1º cultivo. A calagem apresenta efeito residual prolongado, sendo efetiva por um período de 4-6 anos. A duração desse efeito depende principalmente da dose, tipo e manejo do solo, sistema de cultivo, culturas e condições climáticas.


Referencia bibliográfica

EMBRAPA - Projeto "Racionalização de uso de insumos. Brasília, DF. 1980. 78p.